Robert Bilott é um advogado ambiental americano de Cincinnati, Ohio. Bilott é conhecido pelos processos contra a DuPont, a saber uma das maiores indústrias do mundo, em nome dos queixosos feridos por lixo despejado em comunidades rurais na Virgínia Ocidental. Bilott passou mais de vinte anos a trabalhar contra o despejo perigoso dos produtos químicos ácido perfluorooctanóico (PFOA) e ácido perfluorooctanossulfônico (PFOS). Fonte Wikipedia.
Pois suas façanhas, no início tidas como quixotescas no ambiente jurídico americano dos anos 80, onde arriscou sua carreira, família e a própria saúde, acabaram vindo à tela em um filme produzido e interpretado por Mark Ruffalo, no papel do protagonista. É um filme que deve ser visto e reflexionado por todo mundo, não como obra de arte, mas como um documentário. Trata-se de algo que faz parte do nosso dia a dia, que é o uso do teflon, subproduto do PFOS em utensílios domésticos, e seus efeitos sobre a saúde. Pesquisando em sites confiáveis a gente descobre: para que o Teflon se fixe no metal da panela, ela passa por várias etapas de cura em altíssimas temperaturas, acima de 400 graus. (Uma panela de pressão ferve a 120°, mas eu não arrisco).
O filme conta com um elenco de peso, como Anne Hathaway, Bill Pullmann e Tim Robins, entre outros, todos, entretanto, com pouca relevância na dramatização, uma vez que a história é focada quase na íntegra nas ações do protagonista, que impôs severas derrotas à gigante DuPont. Cabe, porém, ressaltar a atuação fantástica do veterano Bill Camp no papel do fazendeiro que deu causa a todas as ações.
Bob Bilott, cuja origem profissional era defender justamente indústrias químicas, tem hoje 59 anos e continua firme, com algumas sequelas, em sua luta pela saúde ambiental.