Powered By Blogger

sábado, 7 de maio de 2016

A TODAS AS ÚNICAS





Mãe é uma só, dizem, e biologicamente é incontestável. Mas a vida e a história de cada um traz peculiaridades.

A minha querida se foi cedo demais, nem tivemos muito tempo e eu só fui saber de fato o que é uma mãe, na sequência triste de sua ausência.

Ernestina era uma guria de 28 anos quando foi trilhar o mesmo caminho de luz que a trouxe.

Então vieram as outras: Nena, Toninha, Iolanda, Neci, Mercedes e outras, que antes de me colocarem debaixo de suas asas carinhosas, eu mesmo invadi e fui lá dividir espaço com os irmãos que adotei. Alguns até nem ficaram sabendo disso.  Mas sempre recebi amor, conforto e cuidados.

Teve, porém, uma que também viajou cedo, mas teve o tempo suficiente para, como se lê por ai tornar-se inesquecível. Amada e incomparável Cecy, que transbordava em carinho. Tinha idade de mãe, ou tia, mas gostava que eu a chamasse de vó.  Talvez por querer ser duas vezes minha mãe.

Deixou comigo essa lembrança que escondo além dos meus guardados, como uma foto mimosa ou uma tatuagem em lugar estratégico, no caso, no coração, e que exponho neste Dia das Mães para homenageá-las. E por elas, todas as minhas amigas que tem a felicidade de serem mães.

Beijo em todas. Em suas faces ou em suas memórias, mas sobretudo em minhas saudades, com muito amor.