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segunda-feira, 30 de junho de 2025

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐈𝐄𝐒





"He ain’t heavy, he is my brother ” (Ele não é pesado; ele é meu irmão) é uma balada escrita por Bobby Scott e Russell Bob, gravada por Kelly Gordon, tendo ao piano o "recruta" Elton John. Mas bombou mesmo quando "The Hollies" a catapultaram ao cenário mundial, ainda em 1969. Sou muito fã dessa banda, que é parte integrante da grande "Invasão Britânica" dos anos 60, e que forneceu várias versões para a nossa Jovem Guarda.

Segundo o Wikipédia trata-se de uma história real, narrada no livro de 1884, "As Parábolas de Jesus" , de James Wells, moderador da Igreja Livre Unida da Escócia. O livro conta a história de uma garotinha carregando um menino grande. Ao vê-la se esforçando, alguém perguntou se ela não estava cansada. Com surpresa, ela respondeu: "Não, ele não é pesado; ele é meu irmão." Há outras versões, como a do padre que abriu a porta durante uma nevasca para receber um menino carregando o outro, e que teria proferido as mesmas palavras. História ou lenda, a narrativa é inspiradora e resultou em música maravilhosas, que foi gravada por diversos cantores. Com The Hollies é incomparável.

Essa música, a história, ou fábula, por trás dela, o seu tema, tem estado presente na minha consciência ao ver tanta destruição nos campos de batalha pelo mundo. Gente carregando restos de gente. E por último e na contramão de tanta maldade, ao assistir a ação humanitária e desprendida do montanhista indonésio Agam, que viajou quilômetros e arriscou-se para tentar salvar alguém que não conhecia.

Posso não ter mais fé na humanidade, mas Agam me dá esperanças.




domingo, 22 de junho de 2025

GHOSTED: SEM RESPOSTA


Ana de Armas, antes de Varadero, do rum e do charuto, é das únicas coisas boas produzidas em Cuba. Aninha faz parte daqueles momentos em que a gente pega a Carta Magna sagrada, ou seja, a Constituição de Moisés, e pisoteia convictamente sobre o artigo 9. Mas isso em outros tempos, mais irresponsáveis, sonhadores e naturalmente mais viris.

Arrisquei quase duas horas em uma tarde vadia para ver o Ghosted, onde a mimosa contracena com o bonitão capitão América, Chris Evans, neste filme na qualidade de apaixonado, abostado e doente. É para ser uma comédia romântica, de espionagem e ação, onde a gente se prepara para ver tiro, porrada e bomba, e vê. Nem tanto na condição de comédia, onde os risos são suaves, tempo em que parece que o diretor renega a classificação do filme, porque o elenco poderoso pediria bem mais. É um combo delicado que, embora deslizes de roteiro, não fica no vácuo como obra. Resultou em um filme bom de assistir, desde que com espírito leve e sem exigência.
Na trama, Aninha é Sadie, uma agente da CIA ,que se envolve com o inocente Cole (Evans), este que nem desconfia com quem está lidando. Antes de avaliar se cai fora ou continua para o segundo tempo, ele já está envolvido em uma confusão internacional duas quadras pra lá de perigosa. E aí o bicho pega, com a mocinha, além de cumprir com suas duras obrigações profissionais, acumula a tarefa de proteger o marmanjo. Ótima trilha sonora, prevalência da Dua Lipa, mas com uma palhinha dos Beatles com "Taxman", do álbum Revolver.

De resto, apesar das diferenças cruciais de temperamento entre os protagonistas, há uma boa química entre eles. Como se fosse difícil haver química com Aninha em cena, portando aquele olhar âmbar de cachorrinho basset e aqueles lábios em permanente bico de selfie.