Powered By Blogger

quarta-feira, 14 de julho de 2021

NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ




 



𝐆𝐔𝐄𝐑𝐑𝐀 𝐄 𝐏𝐀𝐙 (Há muito venho me ensaiando para encarar novamente a obra maravilhosa de Tolstói, por motivos óbvios)
Os desafios difíceis; o mistério por trás de cortinas escuras sempre me atraíram. Ou especificamente atrás da cortina de ferro, cor e cheiro de sangue e blackout de chumbo. Essa razão, mais o fascínio pelo inimigo poderoso, talvez explique a atração que tenho pela Rússia. E aqui, (só aqui!) neste raciocínio frio, deixo de fora Iriinas, Natashas, Vodianovas e Sharapovas, seus corpos de Deus com notas almiscaradas e lascivas do anjo caído, e que se enfeitam com toques mágicos e oceânicos entre os cílios. Neste momento cruel, só córtex, sem límbico.
O chefe russo Putin é um ditador sanguinário, na linha direta de Stálin, que envenena, explode ou isola na Sibéria seus opositores, para concorrer sozinho em suas eleições de democracia relativa. Lá também o voto é livre, popular, direto, universal e secreto. Rá! (Vou ao Paraguai rir e chorar em guarani e já volto). Prática copiada por Madurito, na Venezuela, pelos Castro em Cuba e vermelho afora.
Putin quer se eternizar onde está desde o ano de 2000, manipulando regras. Sonha em ser imperador reconstruindo a velha cortina, e marcha sapateando sobre corpos de irmãos cossacos rumo ao seu trono sonhado. A Ucrânia resiste penosamente aos olhos constrangidos e inertes do mundo, e sabe-se lá como estará daqui a pouco, ou daqui a muito, quando a exaustão vencer.
É uma guerra covarde, onde o agressor vai matando à míngua a nação invadida, desejando a humilhação da rendição encordeirada, que não virá.
Enfim, Rússia/Ucrânia, Israel/Gaza, povos de olhinhos puxados e cenho franzido e a indiada tupiniquim do Caribe com canhões enferrujados andam sedentos por sangue e poder. 𝐎𝐬 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝟐𝟎, 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞ç𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐭𝐞, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚, 𝐚 𝐟𝐨𝐦𝐞 𝐞 𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞, 𝐬𝐨𝐛 𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐮𝐭𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐦𝐚𝐭𝐮𝐧𝐠𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞, 𝐝𝐞 𝐉𝐨ã𝐨𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚. O futuro imediato não anima àqueles que se negam a contrariar o Mano, oferecendo a outra face.
Desejo aos povos pacíficos, inocentes, e que são os únicos a perder nessas escaramuças prepotentes, que vitaminem a sua própria paz, a interior, porque ao fim. só ela vai prevalecer, tanto nesta vida como na outra vida, caso haja.
E não se apixem

Nenhum comentário: