É uma história e tanto! Laços familiares intrincados, mal resolvidos em tons cinza-chumbo. Iris é uma advogada competente, com um filho autista, que exige muito zelo e sua total prioridade.
Circunstancialmente na casa de sua mãe, o chão ameaça se abrir sob seus pés, ao descobrir, também circunstancialmente, a existência de um suposto irmão. Ray, o suposto irmão escondido pela mãe, também é autista e está em prisão perpétua em uma clínica, condenado por duplo assassinato. Mas a história toda não é bem assim. Ao conhecer o suposto irmão, Iris desenvolve a certeza de que ele é inocente e então vai fundo na trama que é muito mais complexa e feia do que se anuncia. A intrigante cicatriz de queimadura que a mocinha tem na região lombar ajuda a desvendar um dos mistérios.Desempenho espetaculares da protagonista (Angela Schijf) e do suposto irmão Ray (Fedja van Huêt) que empresta uma autenticidade magnífica ao personagem autista. É importante ligar-se nos atores, uma vez que há outros filmes com esse título. Os países baixos andam produzindo obras maravilhosas.
Gostei muito do filme. Pequenos pecadílhos no roteiro não deslustram o desempenho dos personagens, nem a história de desfecho comovente, que foca aspectos importantes do TEA e da resiliência de quem convive com ela. O do sofá fica ligado de créditos a créditos.
Gostei muito do filme. Pequenos pecadílhos no roteiro não deslustram o desempenho dos personagens, nem a história de desfecho comovente, que foca aspectos importantes do TEA e da resiliência de quem convive com ela. O do sofá fica ligado de créditos a créditos.
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