
Você está autorizado a classificar como imperdível um filme que tenha a direção de Riddley Scott e no elenco de Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier Barden e Brad Pitt. Uma quase certeza de que estará sentado no sofá degustando uma obra de duas horas.
O filme The Counselor é vendido como sendo de ação e crime, que se propõe a vasculhar intimidades dos cartéis mexicanos. O início, no entanto, nos deixa em dúvida. Você tem a sensação de que está prestes a assistir a um filme pornográfico, longe dos propósito lidos na sinopse. E seguem-se diálogos de rendez-vous, para enfim, depois de 15 minutos, encontrar o eixo prometido. Então concluímos pela descontextualização dos arrulhos iniciais, colocados no início, talvez para impactar. Mero apelo.
Mas não é só isso que não agrada no filme. Há muito não via, nem sei se vi, um cast tão poderoso, participar de um enredo tão atrapalhado. Cortes mal feitos, história mal encaixada e personagens esvaziados. E dirigido por Riddley Scott!
Filmes sobre máfia, em especial as famílias mexicanas, são caracterizados pela brutalidade e pela quase ausência de personagens do bem. Isso The Counselor entrega em boa dose. Não há mocinhos. E vemos Brad, Barden e Penélope submetendo-se a uma coadjuvância chusma.
Não costumo falar de filmes que não gosto, mas The Counselor, ou O conselheiro do crime, me pareceu tão absurdo, talvez pela expectativa criada, que resolvi escrever a respeito. Uma bosta

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