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terça-feira, 17 de setembro de 2013

VERSOS SATÂNICOS 100- CELSÃO

CHEGAMOS AO GRANDE DIA...

Ou se decreta o fim da anarquia, 
ou se joga água fria na esperança da maioria, 
que já anda em agonia por causa da velhacaria, 
que causou tamanha sangria no caixa da cidadania;

Companheirada deste Brasil varonil!  
Silenciosos da pátria amada, mãe gentil! 
Que este céu cor de anil deixe de ser tão hostil 
E nos liberte desse covil, 
Que parte do Supremo se fez servil;

Eis que é quarta-feira, 
que já foi de cinzas e do sofá. 
Enquanto eu preparo um chá, 
carqueja, maçanilha ou maracujá, 
Que os da toga rasguem o alvará  
E acabe já - já, 
Com este custoso e nojento blábláblá;

Cadeia urgente para os delinqüentes, 
Que meteram a mão no bolso da gente, 
E se valem do juridiquês indecente, 
Sorrateiramente competente quando se trata dos influentes. 
Ora, Embargos Infringentes... 
Chocaram mais um ovo da serpente!

E vamos continuar vasculhando este menu. 
Há mais caroço neste angu. 
Se precisar, armamos um sururu; 
Se complicar chamamos o urutu. 
Quero ver fazer despacho de Bangu, 
onde a parceria é do peru... 
E as entranhas de suas excelências...  
( mudei por que rima perderia a decência);

O Mensalão não existe, disse o redentor da caatinga, 
cheio de ginga, por certo encharcado de pinga. 
E por onde sua saliva respinga, 
a galera pula, grita e xinga; 
ameaça e faz mandinga, mas depois choraminga. 
Sumiu. Pegou a gringa e não aparece nem em Tabatinga;  

São doze homens e um destino, 
entre eles Zé Dirceu e Genoino. 
Mas se passarmos o pente fino, 
o tal comandante nordestino, 
para muitos paladino, 
para outros cabotino,  
é quem vai abraçar o pepino; 
E afrouxar o intestino

Por fim, que o pessoal do martelo
receba luz no cerebelo, 
nos poupe  deste infausto duelo, 
Chega de canto de quero-quero!  
Que baixem de vez o chinelo 
E atendam o povo verde-amarelo. 


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