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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O DIA DA BESTA


Texto de 09/10/2013 - com capa editada e atualizada no dia 07/11/2014

Como se dizia antigamente, “sob os auspícios” do governo, conivente e frouxo.

O MST é uma quadrilha organizada. Invade, quebra, queima; os invasores dão-se ao luxo de filmar e comemorar seus feitos a revelia do direito e da ordem, remasterizando ações dos exércitos bárbaros. E dos campos chegaram às cidades.

Voltamos aos tempos dos hunos, onde se toma tudo na mão grande e nada acontece aos responsáveis. Nada pode acontecer, porque onde mora o direito de legislar, mora também o constrangimento por seus próprios delitos. A casa da lei está suja. 

Dia desses recolhi uma frase tão antiga que me assombra por moderna, dita por alguém que entendia muito de tragédia e comédia, Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!"  Traduzindo: “Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno. Ainda não me sinto lá, mas as altas temperaturas das ruas têm me feito desconfiar que não é tão somente o desequilíbrio ambiental que produz o calor, e que ele não é espontâneo.

O embrutecimento do homem não deveria fazer parte do ciclo de vida. Por um dia termos acreditado que o Criador nos fez a sua imagem e semelhança, também seria crível que apenas evoluíssemos espiritualmente, e tanto quanto nos permitisse o talento, também materialmente. E aqui me refiro a nações que permitem aos indivíduos progredirem e desfrutarem de seus próprios talentos. Mas há lugares onde o estado confisca também isso e ainda hoje são exaltados. Pelos de longe, claro.

O que vimos recentemente, entretanto, e o que se arma sem o menor pudor, é o retorno ao nosso estágio empírico. Seja pela brutalidade com que estamos matando nossos semelhantes, banalizando a vida e a morte, como pelo total desinteresse aos direitos mínimos de propriedade, e bens sociais. Morremos um pouco enquanto sociedade, sendo assistidos medrosamente pelos poderes constituídos. Nem primatas erectus podemos nos considerar,
    
O povo reaprendeu o caminho das ruas, e retomou sua capacidade de indignação. Este é um direito inalienável. Dizem. Ponto. O que não compreendo é porque se deixam invadir por entidades do mal, bandidos mascarados, que agem pelo mote único da destruição. Estes não consideram sequer a matemática social, cuja equação nos diz que um palácio se reconstrói mais rapidamente que um casebre. Eles colocam tudo na mesma linha de tiro, da foice e do coquetel.

Coibir esta baderna é papel do governo. Existe a Lei de Segurança Nacional para conter essas guerrilhas urbanas. O Estado, porém está quase acéfalo e unicamente preocupado com seus índices de aceitação, e com o que fará nos próximos quatro anos em função disso. Tristemente amparado por inocentes úteis.

Tanto farão; tanto deixarão fazer; tanto haverão de destruir e queimar, que a população silenciosa vai acabar rezando pelo retorno dos cavalos e dos urutus. Depois ouviremos queixas, pedidos de indenização e mais briga pela vontade de ser livre. Ser livre ou vandalizar com a liberdade.


Te cuida, te cuida, te cuida, imperialista! A América Latina vai ser toda socialista

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