Esse filme é um thriller psicológico, ao nível das boas produções espanholas, onde, apesar dos esforços extremos e de riscos absurdos da mocinha Bárbara Lennie (a delegada de La casa de papel que muda de time) pela solução dos crimes, não dá para negar a paranoia. A gente só não fica sabendo em que estágio. Porém, com inimigo na trincheira conspirando incansavelmente, de fato, é de adoecer. Bárbara cumpre de tal forma competente o papel que eu não confiaria nela pessoalmente. Não antes de ela me apresentar atestado médico.
No desenvolvimento da trama acabamos concluindo, depois de duas ou três raciocinadas em sequência, que o título é perfeito, de uma criatividade espantosa, e que talvez merecesse um roteiro ainda mais bem elaborado, ou até mesmo um final apoteótico, ao invés de uma incógnita. Afinal, não se recomenda usar o nome do Velho em vão.
Há idas e vindas na trama, reviravoltas bruscas, que a gurizada de Hollywood chama de plot twist, em um ambiente de loucura e perversidades, onde a protagonista se insere. Quando enfim conseguimos construir nosso enredo... Pá! mais uma surpresa proporcionada pelo enredo oficial.
É um bom filme, nada de extraordinário, entretanto, não tem essa de começar a ver e desistir. Você se prende do início ao fim. E lá no fim, a gente fica na expectativa para depois do fim.
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