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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

AMORES MATERIALISTAS




Dakota Johnsonf foi elevada à condição de sex symbol da modernidade, a partir de sua escalada de submissões em "50 tons de cinza" e sequências. É linda, charmosa, tem sex appeal e talento, provavelmente vindo do sangue, já que é filha e neta de artistas. Isso faz com que qualquer filme com ela seja atrativo.

Em "Amores materialistas", ela é o centro do filme. Abusa da voz monocórdica e sussurrante, o que contrapõe um pouco a ausência de sexualidade da trama. Não é do que se trata. Não há nem uma química mais apurada entre ela e os personagens masculinos, Chris Evans e Pedro Pascal, o primeiro seu amor pobre, de boas e muito más lembranças, e o outro a realização do sonho de ser rica e riscar para sempre a vida passada.
Lucy (Dakota), é uma casamenteira de sucesso que, ao ver frustrado um dos seus processos, deixa fluir sua própria frustração na vida amorosa, que quer negar. É o momento em que o enredo tenta levar o espectador a reflexões mais profundas sobre o relacionamentos e não consegue. A água é rasa e a superficialidade inevitável. Deixa, no entanto, boas mensagens sobre valores sociais e humanos.
É um filme bonito, com uma trilha sonora de muito respeito (destaco Sweet caroline- Neil Diamond), levemente romântico, muito longe de ser uma comédia e morno. A propaganda, fortemente alicerçada no elenco, é bem mais do que a obra entrega.

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