Julia Armond ( Kristin Scott Thomas ) é uma jornalista americana, que vive em Paris com o marido francês e uma filha adolescente. Recebe a tarefa de seus editores de escrever uma matéria sobre a segunda guerra, enfiando o dedo na ferida da pátria, trazendo a furo o fato de que muitos franceses, em 1942, colaboraram com a ocupação nazista.
Coincidentemente, seu marido recebe como herança, um apartamento que, no período da guerra, abrigou uma história trágica. A casa pertencia à familia de Sarah, uma menina de 10 anos que vivia com os pais e um irmãozinho e que, por serem judeus, foram enviados aos campos de exterminio. Quando a polícia chegou, Sarah chaveia o menino em um armário, e não descansou enquanto não conseguiu fugir para libertá-lo. A chave se torna amuleto e grilhão.
Sarah cresceu, sendo acolhida clandestinamente por uma família francesa, mas com os demônios da infância arrastando correntes em sua consciência. Quando completa 18 anos, muda-se para a América. Deixa um bilhete carinhoso e só volta a contatar a família benfeitora quando, tempos depois, dá conta de que está bem, casada e com um filho.
Julia, que por muitos anos tentara uma nova gravidez sem sucesso, acaba engravidando e enfrenta o nariz torcido do marido, de quem se divorcia. Torna-se obsessiva pela história e sai a caça de seus personagens ainda vivos. Publica sua matéria, mas ainda há coisas para descobrir. E encontra o saldo da vida de Sarah: seu filho William (Aidan Quinn). com quem tem uma primeira conversa desastrada, uma vez que o filho desconhecia o passado da mãe. Dois anos depois, Willian, já de posse da outra parte da história da mãe, consegue reunir-se com Julia, que vai ao seu encontro levando a filhinha.
Paro por aqui porque já cortei mais da metade do que tinha escrito sobre esse filme. Fiquei muito tocado, a ponto de vê-lo duas vezes no mesmo dia. 𝐎 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 é 𝐚𝐩𝐨𝐭𝐞ó𝐭𝐢𝐜𝐨. 𝐀𝐬 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐬, 𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐬𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐚 𝐨𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐚 𝐣𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐦ã𝐞, 𝐞 𝐚 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 é 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐝𝐫ã𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐦𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬.
Não percam!.

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