Lendas "sharpeanas 4"
Os apelos do mercado
quando se é jovem, recebe bons salários e usa boas roupas é muito atrativo.
Sempre foi e sempre será.
A Sharp proporcionava razoáveis benefícios e os garotões não deixavam por menos. Nunca saiam da pista.
Numa oportunidade um
colega conheceu uma mulher. Linda e loira, vivendo a vida noturna. Começaram a
se relacionar, evoluiu para cliente preferencial, mas a coisa foi ampliando,
ampliando, e engataram um caso de alto envolvimento. Todos os horários livres eram
dedicados à gastura de energias do moço, cuja capacidade de raciocínio mudara
de lugar.
Certo dia ela fez um
pedido especial, seria uma grande demonstração de carinho, que naturalmente
receberia generosas recompensas. Ela tinha um parente que necessitava emprego.
Era vendedor, segundo ela muito
experiente e qualificado, mas estava momentaneamente sem trabalho. Eis o pedido: uma
oportunidade de emprego para o parente dela.
O colega conseguiu que
o candidato fosse chamado para uma
entrevista, onde se mostrou não muito convincente para a condição que
postulava. Mas enfim, tinha certa experiência e acabou sendo aproveitado, muito
também em função do esforço do segundo interessado. Mas não havia convicção
nenhuma que daria certo, ao contrário, a aposta era outra.
Passaram algumas
semanas e nada de venda; um mês e necas. Em compensação, o romance seguia
torrando colchões.
Num dos tantos
momentos de imersão, o sharpeano, deitado no quarto da namorada que havia saído
para fazer algumas compras resolveu mexer em algumas gavetas. Não procurava
nada, mas achou algo que mudaria os rumos daquela história. Uma foto de
casamento. Nela os fofos protagonistas eram, nada mais, nada menos, que o
vendedor da história casando com a namorada da história. Cacete!
Vestiu-se rapidamente
e esperou a moça chegar. E foram às necessárias conversas. Chorosas conversas de
esclarecimento. Bingo. Era verdade! Pior, o marido sabia e estava de acordo com
as condições. Aliás, ele sabia da atividade dela.
Dia seguinte na
empresa o fulano foi chamado para conversar. O diálogo foi mais ou menos este,
segundo os autos da história:
- Tu sabes exatamente quem
eu sou, não é?
- Sim
- Então sabes com quem
eu estou saindo?
- Hum, hum
- Tu não tens
vergonha?
- Vergonha é ficar sem
dinheiro. Mas fica frio, vamos levando...
Corno profissional! Fim
de papo. Foi mandado embora por falta de vendas, mas muito pelo esforço do segundo
interessado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário