A esperança me
relincha na alma,
Mesmo mantendo a
calma e a temperança,
É certo que não
vou afrouxar a cincha,
Pois esse mundaréu de lambanças,
Me manda surfar
entre o pentelho cristão,
Que gostava do
Mano como irmão,
Porém tirou
a mão, quando esta deveria ir ao fogo.
(“Pagar pra ver é
do jogo, disse o cagão”).
E foi morar na
história como chato.
Falo do velho e
rançoso São Thomé,
E do outro lado,
da Velhinha de Taubaté,
Seu paradoxo comportamental,
Etecetera e tal.
Fico cá, com um
olho no peixe, outro no gato,
Esse é o fato, e
que a vigilância nunca me deixe,
A fim de que ela,
a esperança, saia barato.
Porque, senhores
murmuradores,
De cujos temores
eu me empresto:
Há deputados,
senadores e outros incensados doutores,
Que são
verdadeiras bandeiras deste novo país,
(Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora
tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto!)
Muito obrigado,
querido Castro,
Falta o mastro,
se não para hasteá-los
Como estandarte
do lixo que representam, empala-los.
Na ponta dessa lança,
Que a brisa cálida do Brasil beija e balança,
Tripudia, pálida a esperança,
Como nos porões das trágicas esquadras de negreiros.
Mas seu sobrenome, esperança, atende por Calheiros.
Que este e tantos outros alcoviteiiros,
Que indelével tisnararm a moral deste país,
Encontrem a corgem de um juiz que os enquadre,
Que não reste apoio de compadre,confrade, nem de padre,
Porque lugar de bandido é atrás das grades.
Mas nesse jogo da mentira, onde todo honesto é burro,
Não me achico para o "testa" flor de indigesto.
Abro meus "güeimes" e meto o urro:
Na ponta dessa lança,
Que a brisa cálida do Brasil beija e balança,
Tripudia, pálida a esperança,
Como nos porões das trágicas esquadras de negreiros.
Mas seu sobrenome, esperança, atende por Calheiros.
Que este e tantos outros alcoviteiiros,
Que indelével tisnararm a moral deste país,
Encontrem a corgem de um juiz que os enquadre,
Que não reste apoio de compadre,confrade, nem de padre,
Porque lugar de bandido é atrás das grades.
Mas nesse jogo da mentira, onde todo honesto é burro,
Não me achico para o "testa" flor de indigesto.
Abro meus "güeimes" e meto o urro:
CONTRA A FLOR E O RESTO!