terça-feira, 26 de agosto de 2025
YESTERDAY - UMA TRILHA DE SUCESSO
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
AMOR E OUTRAS DROGAS
É um filme que dança entre a comédia romântica e dramas pessoais, que envolvem uma doença importante e sem cura, o Parkinson.
terça-feira, 19 de agosto de 2025
A FILHA DO GENERAL
domingo, 17 de agosto de 2025
A MEIA CALÇA
Não acho que descobrir o nome da pessoa que inventou a meia-calça de nylon vá mudar o preço da gasolina, baixar o dólar, assustar o Putin ou simplesmente mudar o humor de alguém. Mas talvez seja legal saber o porque a gente chama de "gata" uma mulher linda.
Pois a origem vem da gastíssima Julie Newmar, a primeira mulher-gato que, com um rosto lindo e uma carcaça escultural distribuída em 1,80m, que o Criador deve ter largado entre nós, a fim de propagandear "a imagem e semelhança", faria inveja às meninas trabalhadas em procedimentos e filtros de hoje. Julie habitou nossos sonhos juvenis nos anos 60, especificamente enquanto arranhava o Batman. Apesar da plástica privilegiada e algum talento, sua grande participação nas telas foi na telinha, como mulher-gato.Julie ainda anda entre nós. Vive em Fort Worth, Texas, já tendo assoprado mais de 90 velinhas. Lida com comorbidades sérias e, apesar do sobrenome de quase craque, dá para ver que não é fácil de ser derrubada.
Ela é a inventora da meia-calça Nudemar, projetada para dar aos glúteos uma aparência mais arredondada. Julie patenteou no anos 70 e a descreveu como tendo "alívio atrevido no traseiro".
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
AMORES MATERIALISTAS
Dakota Johnsonf foi elevada à condição de sex symbol da modernidade, a partir de sua escalada de submissões em "50 tons de cinza" e sequências. É linda, charmosa, tem sex appeal e talento, provavelmente vindo do sangue, já que é filha e neta de artistas. Isso faz com que qualquer filme com ela seja atrativo.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
TERRA SANTA
Que incontáveis aventuras que eu tenha vivido;
E nem por trinta e três de envido,
Minhas lembranças se perdem dos faróis.
Não troco o lambuzo dos primeiros lençóis,
Na formação dos pubianos caracóis.
Não esqueço o samba na quadra dos Rouxinóis,
Dos surdos, tamborins e atabaques.
Não troco lembrar as gurias de eslaques,
O charme soberbo da Dora Jacques;
Das luzinhas vermelhas de poucos watts;
Dos mistérios da Pata Moura e outras tantas.
Em Uruguaiana o processo vital se decanta.
Uma energia nova sempre me imanta,
Por isso apelidei de Terra Santa,
Onde o gelo junto nos tempos se derrete.
Lá deixei meu jeito de fazer esquete
Brinquei, namorei, dancei, joguei confete
Aprendi o pouco que sei sobre basquete
E o quanto o esporte produz parceiros.
Dê-lhe boca, basqueteiros!
A gente sonha um ano inteiro
Por esse encontro que passa tão ligeiro,
Do grupo que me orgulho de ser membro.
Aqui reviro baús do que me lembro.
São sempre os mesmos contos que desmembro,
Que de novo serão novas em setembro.
E que começo a contar em maio.
Com uma espora sem roseta, outra sem papagaio
Saibam que estou pronto, deste solo quase paraguaio.
Vou, mas por enquanto me aquieto. Canto flor... E saio.
SOB O MESMO CÉU
É um filme levezinho, uma quase comédia quase romântica, que conta a história de um piloto talentoso e aposentado jogado na sarjeta, busca recuperar sua vida no Havaí, onde deixou marcas sentimentais profundas. Um ex-amor, ora casada com um colega, que formam uma linda família, tem mágoas de abandono passado e uma revelação capaz de transformar a vida de qualquer um.
E no meio do turbilhão, surge uma colega de armas, linda e desafiadora, que muda o curso da história. Não estranhe se Ng, a colega de armas, é uma havaiana ruiva e de olhos verdes. Mas talvez isso explique a baixa desenvoltura de Emma no papel. Um pouco caricato.
O pano de fundo do romance mostra algumas movimentações políticas na ilha, possessão americana, a ganância extremada dos donos do capital, e a insatisfação dos nativos sobre um novo projeto, mais criminoso do que parece e do qual o mocinho está na linha de frente. Parte da doçura do filme está com Danielle Rose, a filha da família linda.
Quer terminar uma semana com afagos no coração e sorrindo? Assista, mas sem grandes expectativas. Está no Netflix.
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
BORBOLETA NEGRA
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
REGRAS DA VIDA
quarta-feira, 30 de julho de 2025
FACES DA VERDADE
Cai no colo de Rachel Armstrong (Kate), uma repórter que escreve sobre política, por uma graça divina ou diabólica, e de uma fonte inocente, uma informação bombástica, capaz de mexer com a estrutura da inteligência americana. Também de uma forma ocasional, consegue confirmar a informação por outra fonte. É o sonho de qualquer jornalista. Um furo que alavanca a carreira e no caso americano, a inevitável e cobiçada inscrição ao Prêmio Pulitzer. Mas há os riscos de uma informação grave, e a partir dela, Kate começa a cavar o seu futuro.
A ética jornalística dá ao profissional o direito de preservar a fonte, conforme a constituição. Mas ela, a constituição, tanto lá como cá, deixa brechas para empoderar o autoritarismo, e a pressão governamental se vai ao absurdo. Kate é instada a revelar a fonte, por uma questão de segurança nacional, mas não cede e tem seu destino amargado pela lealdade. Essa lealdade é coroada com a frase de seu advogado (Alda) que diz em júri "eu vim defender uma pessoa, não um princípio, mas para pessoas grandiosas não há diferença entre a pessoa e os princípios". Uma frase que sai do filme para a vida. A fonte original, a pessoa que inocentemente deu a informação a Kate, a gente só descobre no último ato, e é o que mais engrandece o personagem, uma vez que abre mão de sua liberdade e parte de sua vida por princípios.
Um filme que prende do início ao fim vai para a prateleira dos imperdíveis.
terça-feira, 22 de julho de 2025
ARRITMIA
terça-feira, 15 de julho de 2025
MILAN KUNDERA
A juventude dos anos 70/80 vinha da ressaca transformadora da década anterior. Passou a uma fase a viagens introspectivas e a fincar bandeira, se não em gurus, em referenciais filosóficos. De Khalil Gibran a Vinicius de Moraes; de Michel Foucault, talvez para o entendimento de pensamentos mais rígidos e prevenir-se deles, a Manuel Jacinto Coelho e seu interminável Universo em desencanto.
Mas houve um que preencheu todas os espaços, e que nos deixou em 2023, aos 94 anos: Milan Kundera.Dizem que Milan foi um transformador com a sua arte de escrever. Não sei avaliar isso. Sei que foi um ícone de pódium para quem gosta de leituras criativas e viagens profundas, algumas sem volta, bem como orienta sua influência literária que foi de Nietzsche a Kafka, entre vários outros pesos pesados das artes e da literatura. Dele me busquei e me encontrei nos contos de "Risíveis amores", não pela temática sexual, ou não só por ela, mas pela robustez do que se insere nas entrelinhas da sexualidade.
Dias desses revi o filme "A insustentável leveza do ser", com Daniel Day Lewis e Julliete Binoche, baseado na obra homônima de Milan que, comparada ao livro deixa muitas frustrações, o que é normal. Ninguém adapta roteiros melhor do que nós mesmos introjetados nas histórias.
Decolou rumo ao infinito como Aznavour, aos 94 anos e com isso, desconfio que essa seja a idade em que as estrelas daqui vão brilhar lá em cima.
segunda-feira, 14 de julho de 2025
UMA VEZ
sexta-feira, 11 de julho de 2025
TEMPO
quarta-feira, 9 de julho de 2025
O TROCO
terça-feira, 8 de julho de 2025
DESIDERATO
segunda-feira, 7 de julho de 2025
O Conselheiro do Crime

Você está autorizado a classificar como imperdível um filme que tenha a direção de Riddley Scott e no elenco de Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier Barden e Brad Pitt. Uma quase certeza de que estará sentado no sofá degustando uma obra de duas horas.
O filme The Counselor é vendido como sendo de ação e crime, que se propõe a vasculhar intimidades dos cartéis mexicanos. O início, no entanto, nos deixa em dúvida. Você tem a sensação de que está prestes a assistir a um filme pornográfico, longe dos propósito lidos na sinopse. E seguem-se diálogos de rendez-vous, para enfim, depois de 15 minutos, encontrar o eixo prometido. Então concluímos pela descontextualização dos arrulhos iniciais, colocados no início, talvez para impactar. Mero apelo.
Mas não é só isso que não agrada no filme. Há muito não via, nem sei se vi, um cast tão poderoso, participar de um enredo tão atrapalhado. Cortes mal feitos, história mal encaixada e personagens esvaziados. E dirigido por Riddley Scott!
Filmes sobre máfia, em especial as famílias mexicanas, são caracterizados pela brutalidade e pela quase ausência de personagens do bem. Isso The Counselor entrega em boa dose. Não há mocinhos. E vemos Brad, Barden e Penélope submetendo-se a uma coadjuvância chusma.
Não costumo falar de filmes que não gosto, mas The Counselor, ou O conselheiro do crime, me pareceu tão absurdo, talvez pela expectativa criada, que resolvi escrever a respeito. Uma bosta
domingo, 6 de julho de 2025
EXPIRAÇÃO
TEMPORIZANDO
Você vai perceber quanto do metro do tempo já se foi olhando suas fotos; as fotos dos seus filhos e dos filhos deles; e talvez ou daqui a pouco, as dos filhos dos filhos deles. Você pensa que já passou, que morreu para o mundo que passa do outro lado da rua, mas não, apenas envelheceu.
E tudo passou num zás! Parece que foi ontem que você dava piques escada abaixo, com pouco efeito solo, calçando um tênis, com uma bola embaixo do braço e com um fôlego inesgotável. E depois, mais e mais atividades, até que aquele fôlego prepotente arregasse, e lhe mostrasse a fragilidade de estar de posse da carcaça emprestada em comodato pelo Criador. Ah, saudades daquelas juntas, daqueles joelhos sadios de cartilagens risonhas, daqueles ombros irresponsáveis e da musculatura que, acontecesse o que acontecesse, parecia que não tinha acontecido nada. Você usava e abusava da sua musculatura rija. De todas elas.
Se ainda tem dúvidas de que o tempo voa, basta lembrar se ontem mesmo você tomava algum analgésico ou anti-inflamatório ao menor sinal de desconforto. Quantas vezes por ano sentia necessidade de ir ao médico, enfrentar uma bateria de exames, alguns constrangedoramente invasivos? Você não vai lembrar. Hoje, as recomendações dos operadores de saúde começam com a obrigação de você fazer ao menos 10% do que fazia anteontem, apenas para se manter minimamente saudável. O que não exclui a investigação rotineira de procurar algo que certamente será achado. Afinal, para que servem as manutenções médicas, não é mesmo?
O tempo não para. Nem preciso ser Cazuza para dizer isso, e nem oferecer a essa sentença um ar reflexivo. Nós já desistimos de olhar a vida passar, muito porque ela não deixa. Ela passa e pronto, e você que trate de se inserir entre datas comemorativas, preferencialmente lúcido. Mesmo que incomodado por essa sensação de ser folha seca soprada no redemoinho do tempo, atordoado e de pouco chão. Aonde o vento pretende nos levar? Sabemos, claro, nascemos com prazo de validade. Só não sabemos quando, mas mesmo sabendo que falta menos do que faltava há pouco, estamos sempre desconfiados, e torcendo, que vá demorar. Portanto, pisque e já será daqui a pouco; durma e você acordará um ano mais velho. E quando a luz definitiva se apagar, que seja como em uma noite de porre. Apenas um sono pesado e sem sonho para não haver esperanças de acordar. A gente sabe que a esperança é mais pé no chão do que a fé.
O que ganhamos ao nascer é o presente, e a vida sempre será isso: o presente. Então que possamos fazer dele o melhor presente e aproveitá-lo como verbo e substantivo. Mas passa, como os parágrafos anteriores também passaram.
O poeta cubano José Martí sentenciou: “Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro: três coisas que toda pessoa deve fazer durante a vida”. Agora você sabe porque. São as formas físicas que você tem de se eternizar, seja na natureza, seja no coração dos seus, ou em alguma estante.
Ao fim, é o que importa. Gracias a la vida y a mis hermanos, tantos, que no los puedo contar
quinta-feira, 3 de julho de 2025
AS ESPIÃS DE CHURCHILL
O título brasileiro nada tem a ver com o original, que é A Call to Spy (Uma chamada para espionar). Mesmo porque, o gordinho do V da vitória transformado em paz e amor pela turminha do make love not war, Churchill, não aparece nunca, e só recebe uma ou duas referências muito de longe.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
GUERRA E PAZ
Subestimo a matéria que me envolve.
Por mim sou éter, passageiro do tempo,
Apenas isso, ou nem isso, ou pouco mais que isso.
Meu espírito dança as músicas que eu gosto.
Quer saber quem sou? Ouça-as, dance junto.
Para saber o que penso é fácil: leia-me.
Pouca adianta investigar meus olhos. para saber de mim;
Falo pouco com eles, bem mais com as mãos,
E as minhas janelas de alma são como são: abstratas.
Dialogo com a vida através dos cinco... seis sentidos.
E desconfio haver outros por onde ainda não interagi.
Vigilante e coalhado de almas minhas caridosas.
Escavo verdades sem medo de ver nelas crueldade.
Verdades são tochas que iluminam bretes morais.
Quando ardem incomodam, no entanto curam.
Tal qual o sol que cega ao saímos das trevas,
Que, absorvendo a luz, tudo limpa. Abstrai sofismas.
Os caminhos que trilho terminam nos dedos;
Impaciente, raciocino também por eles, porém,
Busco ver além dos quatro mostrados pelo artista.
É certo que serei sepultado por equações resolvidas.
Se soluções por vezes não vi é porque perdi. É o jogo.
Desse coquetel de erros e acertos não há de restar saldos.
Da doação irrestrita, à busca de recíprocas.
Nunca soube sentir pouco; entregar pouco...
Fui o idiota feliz que flertava com o ridículo;
O louco, que viu seu coração arrebentar no muro da desolação,
Aos eventuais cinismos constrangidos de arrependimentos.
Tudo do todo me pareceu pouco ou me bastou.
Assim, vivo sem pena de me consumir num zás por escolhas boas;
E vivo sem pena as minhas penas, por mais que possam doer
segunda-feira, 30 de junho de 2025
ELE NÃO É PESADO; ELE É MEU IRMÃO
"He ain’t heavy, he is my brother ” (Ele não é pesado; ele é meu irmão) é uma balada escrita por Bobby Scott e Russell Bob, gravada por Kelly Gordon, tendo ao piano o "recruta" Elton John. Mas bombou mesmo quando "The Hollies" a catapultaram ao cenário mundial, ainda em 1969. Sou muito fã dessa banda, que é parte integrante da grande "Invasão Britânica" dos anos 60, e que forneceu várias versões para a nossa Jovem Guarda.
Segundo o Wikipédia trata-se de uma história real, narrada no livro de 1884, "As Parábolas de Jesus" , de James Wells, moderador da Igreja Livre Unida da Escócia. O livro conta a história de uma garotinha carregando um menino grande. Ao vê-la se esforçando, alguém perguntou se ela não estava cansada. Com surpresa, ela respondeu: "Não, ele não é pesado; ele é meu irmão." Há outras versões, como a do padre que abriu a porta durante uma nevasca para receber um menino carregando o outro, e que teria proferido as mesmas palavras. História ou lenda, a narrativa é inspiradora e resultou em música maravilhosas, que foi gravada por diversos cantores. Com The Hollies é incomparável.
Essa música, a história, ou fábula, por trás dela, o seu tema, tem estado presente na minha consciência ao ver tanta destruição nos campos de guerra pelo mundo. Gente carregando restos de gente. E por último e na contramão de tanta maldade, ao assistir a ação humanitária e desprendida do montanhista indonésio Agam, que viajou quilômetros e arriscou-se para tentar salvar alguém que não conhecia.
Posso não ter mais fé na humanidade, mas Agam me dá esperanças.






