Não gosto de musicais. Acho que eles não foram feitos para a tela e sim para o palco. Mas é só o que eu acho e nem quero estar com a razão. A verdade é que tenho sede de história bem contada.
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
𝐌𝐀𝐌𝐌𝐀 𝐌𝐈𝐀
MOULIN ROUGE
Não sou fã do gênero, mas além de "Hair", muito mais pelo que representou do que pela obra em si, "Moulin Rouge - amor em vermelho", talvez seja o outro musical que eu realmente gosto e vez por outra revejo. Dos outros dançantes da década de 70, como os de Olivia e Travolta, só as músicas. Não me ocorrem outros.
CASABLANCA
"Casablanca", de 1942, não é apenas uma obra magnífica por ser rico em frases que se eternizaram. Também não ficou famosa pela música que, se nunca saiu da cabeça de um renegado como o Rick Blaine, proprietário do "Café Rick" (café de fachada), como haveria de sair da nossa? Por fim, não é porque tem uma musa como Ingrid Bergman, contracenando com aquele que foi eleito pelo Instituto Americano do Cinema como o maior ator de todos os tempos, o feioso Humphrey Bogard. Não é por nada disso individualmente, que vamos colocar esse filme na cinemateca dos sonhos. É mais. Casablanca é um filme rico por tudo isso junto.
"𝐂𝐇𝐋𝐎𝐄 - 𝐎 𝐏𝐑𝐄Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐈ÇÃ𝐎"
𝗔 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗖𝗔𝗥𝗧𝗔 𝗗𝗘 𝗔𝗠𝗢𝗥"
Muitos viventes dos anos 60/70 que se arriscaram nas escritas, começaram escrevendo em guardanapos. Um guardanapo, uma Bic emprestada do garçom, um chope e um prato de fritas frias, cenário perfeito para a catarse.
"𝐎 Á𝐋𝐁𝐔𝐌 𝐃𝐄 𝐌𝐄𝐌Ó𝐑𝐈𝐀𝐒"
SCARFACE
Al Pacino havia torcido o nariz para Michelle Pfeiffer, quando a viu ser indicada para o papel da cheirada Elvira Hancock, mulher do Tony Montana, em Scarface. As preferidas eram muitas, todas já consagradas e Michelle era uma neófita. Tinha tido uma pequena relevância em "Grease 2..." um ano antes, enquanto que ele já era "seu" Al Pacino. Mas valeu a força do produtor Martin Bregman e ela surgiu como um cometa nesse filme. Meio anjo, meio demônio... Maravilhosamente fútil.
A HISTÓRIA DE NÓS DOIS
Não acredito em retornos. Profissionalmente, via de regra, é como tentar soluções antigas para problemas novos. E afetivamente não sei, nunca tentei, e tenho convicção de que, se algo houve que tenha conseguido romper um sentimento, é porque a causa da ruptura foi maior. Quebra-se o espelho e as tentativas de conserto só servirão para mostrar figuras caricatas. Ademais, penso o seguinte: "quando a mão abre a porta e os pés se vão embora, a cabeça já se foi há horas".
CONSEQUÊNCIAS
Assisti a "Consequências" (The aftermath) duas vezes em uma semana. Precisava ter certeza de que tinha gostado. Gostei e recomendo. Nada de extraordinário.
E O VENTO LEVOU ...
"E o vento levou" é uma obra quase artesanal e de fôlego. 60.000 metros de celuloide e 28 horas de gravação, de janeiro a julho de 1939, que levaram à tela o premiado livro de 1.037 páginas de Margaret Mitchel.
DOUTOR ZHIVAGO
PERDAS E DANOS
Assisti no início dos anos 90, quando foi lançado por aqui. E gostei. Mais de Juliette Binoche, não só pelos motivos óbvios, mas pelo que representa como atriz. Em especial nesse filme, ela só precisaria do olhar para interpretar.
A UM PASSO DA ETERNIDADE
HOUVE UMA VEZ UM VERÃO
CAMILE CLAUDELL
SABRINA
Julia Ormond é linda. Uma morenaça de olhão cor de mar profundo, ar de permanente espanto e com notas de Julliete Binoche, destinada a fazer filmes em que é disputada por irmãos, parentes ou amigos. Ela foi nos anos 90, definitivamente, a pupila do olho a ser furado.
"𝗟𝗘𝗡𝗗𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗣𝗔𝗜𝗫Ã𝗢"
É um filme de época, com uma fotografia de tirar o fôlego justamente premiada e um bom elenco. Para o meu gosto, uma das melhores atuações do Brad Pitt (Tristan), e mais uma aula do mestre Anthony Hopkins.

.png)







.jpg)








