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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

𝐍𝐀𝐒 ππ‘πŽπ…π”ππƒπ„π™π€π’ 𝐃O πŒπ€π‘ π’π„πŒ π…πˆπŒ



Cada vez que assisto a esse filme, e jΓ‘ o fiz vΓ‘rias vezes, muito por 𝐄𝐋𝐀, mas tambΓ©m pelo tema altamente sensΓ­vel e atΓ© recorrente, paro no tempo com tudo e tenho vontade de beber vinho. Ok, isso tenho vontade sempre, mas eu me refiro a tomar um porre, daqueles de miar em guarani. Choca e nos remete a situaçáes reais; a introjetar o drama.
Perder um filho deve ser horrΓ­vel. Que o Velho nΓ£o me negue o privilΓ©gio de partir antes. E perdΓͺ-lo sem saber como e porquΓͺ, simplesmente deixar de vΓͺ-lo como num passe de mΓ‘gica nΓ£o tem, nΓ£o deve ter explicação.
Sentimento de mΓ£e Γ© algo que eu respeito. Um filho Γ© um pedaΓ§o tirado de dentro de si, que tem o cordΓ£o cortado, ganha o mundo, mas o vΓ­nculo... esse Γ© indestrutΓ­vel. PerdΓͺ-lo deve ser como uma dor fantasma., a mais sofrida delas. Agora imaginem a mistura de sentimentos quando, dez anos depois de uma suposta perda, esse filho reaparece do nada Γ  sua frente? O vulcΓ£o adormecido entra em erupção.
"Nas profundezas de um mar sem fim", de 1999, não é apenas um filme, é um tutorial de dor e esperança, com uma atuação maravilhosa de Michelle e de Ryan Merriman, no personagem do filho no retorno. Michelle é a mãe que perde o filho para o nada e a dor dessa perda se realimenta diÑria e paradoxalmente pela esperança jamais perdida. Ao reencontrÑ-lo, esses sentimentos transformam-se na paciente reconquista do filho, na sua ressocialização com a família, enquanto tenta também sepultar os efeitos colaterais do trauma
Se ainda nΓ£o assistiu vai lΓ‘. NΓ£o perca.

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