Kathryn Bolkovac é uma defensora dos direitos humanos, ex-investigadora da polícia americana e ex-monitora da Força-Tarefa das Nações Unidas na Bósnia e Herzegovina. Ela ganhou notoriedade quando processou seus empregadores por demissão sem justa causa, após infrutíferas tentativas de expor o tráfico sexual na região, com a participação de oficiais.
Em julho de 2001, Bolkovac entrou com uma ação na Grã-Bretanha contra a DynCorp. Em 2 de agosto de 2002, o tribunal decidiu por unanimidade em seu favor. Ela relatou que colegas oficiais cometiam abusos contra mulheres, estuprando meninas e participando de tráfico sexual. Os envolvidos nativos foram processados, porém, os contratados da ONU, pela imunidade diplomática saíram livres. Alguns apenas foram forçados a renunciar a seus cargos e deixar o país.
O filme "A informante", com a ótima Rachel Weisz no papel de Kathryn, é uma sinopse da vida dessa mulher fantástica, especificamente sobre suas ações na Bósnia. Aos 61 anos, se mantém firme e ativa pela causa feminina como advogada, palestrante e conselheira. Em 2015 foi indicada ao Prêmio Nobel da paz.
Seu segundo marido, Jan, com quem casou em 1999, é um policial do governo holandês, que conheceu e foi seu parceiro nos horrores da Bósnia. Vivem entre Lincoln (EUA) e Amsterdã.
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