Powered By Blogger

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

AS DUAS FACES DE UM CRIME



A época em que assisti a esse filme, no final dos anos 90, gostei muito porque, ressalvados alguns atropelos de roteiro no início, você não tira o olho da tela aguardando o próximo passo. Não por óbvio, mas porque, aí sim, graças aos encaixes perfeitos do roteiro. A sequência sugere.

Richard Gere é um advogado famoso que acha feio tudo o que não é espelho. Pega uma causa pro bono, sabe-se lá porquê e ... Bueno, só vendo o que acontece, mas mexe com a carreira de todo mundo. 

Contracena e se confronta com ele do lado do ministério público, a linda, charmosa e competentíssima Laura Linney, cujos embates, também por óbvio, já que estamos falando de Gere e de Linney, ganham prorrogação e pênaltis para fora do tribunal. E dando um show de interpretação, Edward Norton, fazendo a sua estreia na constelação hollywoodiana com um papel camaleônico, que lhe rendeu de cara indicação ao Oscar.

A trama começa com o brutal assassinato de um religioso. O suspeito está na cara demais, o que nos faz desconfiar de que nada é o que parece. De fato, o suspeito é e não é culpado, e no fim acaba sendo. Algo que nos sugere haver mais joio do que trigo sob o teto da casa de Deus.

Assisti de novo recentemente e continuei gostando, desconsiderando os aspectos críticos.

E é divino ouvir "Canção do mar", da Dulce Pontes, na trilha

Nenhum comentário: