Conheci Debra Paget. no filme "Love me tender", estreia do Elvis Presley como ator, e que acabou sendo o seu maior sucesso cinematográfico. E eu duvido que quem tenha assistido a esse filme, tenha esquecido daquele rosto mimoso, fincado em um monumento de 1,57m.
Debra Paget não foi um cometa, desses que passam uma ou duas vezes pela tela e desaparecem. Mas quase isso. Lindíssima! Talentosíssima! Trabalhou apenas 15 anos, de 1948 a 1963, em 36 filmes, como "Os dez mandamentos", entre outros, e deixou marcas profundas na 7º arte, além das paixões frustradas, como do Elvis. O rei do rock se atirou logo de cara e teria pedido a moça em casamento durante as filmagens de "Love me tender". Levou um pé, porque os interesses da mocinha estavam focados nos, digamos, "recursos físicos" do senhor Howard Robard Hughes Jr, a saber, o Elon Musk da época. Debrinha sabia onde queria amarrar seu bode, e sem grandes sacrifícios.
Ela, que foi atriz desde os oito anos, queria largar o jogo. E largou com pouco mais de 30 aninhos, com uma carreira cheia de holofotes à sua frente. Tornou-se uma Cristã-nova e foi criar seu filho de olhinhos puxados, fruto de seu casamento com um magnata chinês. Olha aí o bode amarrado da Debrinha.
Dancei com ela em "Tigre da Índia" (faço uma "pontinha" como naja, tenho provas). Mas assistam ao vídeo e imaginem os rubores pudicos das tias assistindo a essa dança, em 1959, quando erotismo era coisa do anjo caído, ou trabalho de linha preta largado na esquina e que baixava nas raparigas.
A musa ainda está entre nós. Vive isolada no Texas e está com 91 aninhos.
Ave, Debra! Morituri te salutant (os mortais te saúdam)
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