Não sei bem se foi "La violetera" que catapultou sua carreira. Como cantora, ela já era um fenômeno no final dos anos 50. E linda, muito linda!
O certo é que não dá para lembrar dela sem lembrar desse filme, um musical romantizado, que leva o nome da canção imortalizada por ela, e dirigido pelo fantástico ítalo-argentino Luis César Amadori. Nesse filme, a pobre vendedora de flores em frente ao teatro, que tem como recurso de mídia sua voz de ouro, acaba seduzindo um rapaz rico (Raf Vallone) que depois vai se ver aos pulos para fazer com que sua família a aceite.
Mas isso é para conferir no filme, que há muito não revejo, mas está na pauta. . Pois bem. A espanhola María Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández, para os íntimos e para o mundo apenas Sarita Montiel, viveu 85 anos (morreu em 2013) e passou a vida derrubando, com suas duas espingardas carregadas de esmeralda, engatilhadas entre os cílios, a fina flor dos galãs de Hollywood.
Há pelo menos uma passagem cômica entre as suas relações que foi vivida com Gary Cooper, com quem fez par em "Veracruz", em 1954. Ela não falava inglês e uma de suas falas era a seguinte:
- Do you want to fight with me and mine for my people? (Você quer lutar comigo e com os meus por meu povo?).
A bela, entretanto não pronunciou certo "fight" e saiu algo parecido com "fuck". Ao que Gary teria respondido
- "YES!" , com todo o entusiamo cabível.
E, de fato, os dois viveram uma linda história de amor, que depois se transformou em uma grande amizade até a morte do ator em 1961.
Sarita foi uma boa atriz, mas como cantora era top de linha. Maravilhosa!
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