É o título brasileiro para "Sea of love" (Mar de amor). Tanto o título original como o nosso ficaria bem como letra de tango, sendo que o nosso espirra sangue dos pulsos.
Foi gravado em um período excepcional na carreira de Al Pacino. Andava por baixo, em função do fracasso de seu filme anterior, e foi uma bela oportunidade para mostrar com quem estavam lidando. O velho Al dá um banho como o detetive atormentado Frank Keller.
Quando é indicado para investigar um caso, descobre que há outro crime igual sendo investigado por outra delegacia, que tem em comum o fato de ambos estarem ligados ao Tinder da época, ou seja, alguém marcava encontros com a morte, pelos aplicativos primitivos de encontros de então (1989).
Frank se inscreve no aplicativo, dá de cara com uma loiraça charmosíssima, sedutora e cheia de mistérios (Ellen Barkin), que dá vida a senhorita Helen Cruger. Cruger e não Krueger, como o nosso querido Freddy. Mas não relaxem. Neste caso, os espinhos da rosa estavam envenenados.
Bueno... Vai lá ver. São quase duas horas, mas o velho Al e a Ellen fazem valer a pena.
Obs.: Sempre me choca a imagem da Ellen. É muito parecida com uma amiga muito querida que partiu cedo demais para a paz que passou a vida inteira merecendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário