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sábado, 12 de outubro de 2024

GHOST - DO OUTRO LADO DA VIDA



Conheci Demi Moore no filme juvenil "O primeiro ano do resto de nossas vidas", de 1985, cujo título sempre serve a outros títulos e frases de efeito, próprias em especial para o dia primeiro de janeiro de todos os anos.

Contracenou com Bob Lowe, com quem repetiu a divisão de tela no ano seguinte em "Sobre ontem à noite", outro título que me faz cócegas, sempre que começo a escrever, porque sugere uma manhã cheia de coisas para contar, em especial depois de uma noite não dormida.
Em "O primeiro ano...", Demi era uma garotinha fofinha, bem produto dos anos 80, fumada e bebida, com um rostinho invocado e olhos lindos. Depois desses, fui revê-la em 1990, no lacrimejante "Ghost", junto com o ótimo Patrick Swayze. Então mais linda que nunca. Já em "Proposta indecente", me pareceu "bombada" e turbinada demais.
"Ghost..." para alguns tem uma temática espírita, para outros é uma ficção, já que fala de uma relação que transcende a matéria e une duas dimensões. Até pode ter uma levada meio Piegas (abraço Claudinho), mas é um filme muito bem feito, com uma atuação monstruosa de Whoopy Goldberg, que faz a interface entre o térreo e a sobreloja, e uma trilha sonora fantástica, justamente oscarizada. É, na minha visão, um filme leve, romântico e sensível. E foi a maior bilheteria de 1990.
"Unchained Melody", no filme é com Righteous Brothers, mas sou fã de "The Platters" (quem nunca resmungou "Only you" no banheiro, antes de se perfumar para uma balada?). Os caras têm um repertório de atravessar uma madrugada de sexta-feira, acompanhado por um ou dois negrões chilenos de sobrenome francês, das famílias Sauvignon ou Malbec ou Pinot... ou todos. E se nessa mesma madrugada resolverem assistir "Ghost, do outro lado da vida", vai dar borracho chorão.

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