Edith Piaff foi criada em um bordel, dormiu na rua, trabalhou em circo; adoeceu quando criança e perdeu temporariamente a visão. Lutou a vida inteira contra doenças, vício em álcool e drogas, e mais uma série interminável de tragédias que pôde armazenar em seus 1,47m de altura.
A obra trata da biografia dolorida, e vem a ser também a trilha sonora da vida dessa mulher que, segundo a pesquisa da BBC Le Plus Grand Français, é a 10.ª maior personalidade francesa de todos os tempos.
Piaff é revivida pela encantadora Marion Cotillard, o que vem a ser uma homenagem ao mito. Não só por ser linda , o que Edith não era, Marion é uma das melhores atrizes francesas dos últimos tempos, premiadíssima por isso, que dá à eterna diva um sepulcro digno do que foi e que representou à arte. Marion recebeu dois óscares pela sua participação nesse filme: melhor atriz e pela maquiagem. A metamorfose foi fantástica.
Piaff preenchia o cenário com a voz. Filme imperdível.
A propósito, hoje é dia de reunião com as famílias francesas Sauvignon, Malbec, Bordeaux, ou seus próximos. E Piaff para desengasgar.
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