Francis Ford Coppola era um novato quando assumiu a bronca de levar à tela o livro de Mario Puzzo. Novato e com algumas convicções que contrariavam os produtores, tipo: não queriam saber do encrenqueiro Marlon Brando (que imortalizou Don Vito Corleone), muito menos do desconhecido Al Pacino, o filho que substituiria o pai no comando da família. Testaram muita gente, mas acabou prevalecendo a vontade do diretor e o resultado foi o que todo mundo viu.
Já Coppola não queria que a trilogia fosse chamada de trilogia, Para ele eram dois filmes lincados, e mais um para encerrar. Mas nessa ele perdeu e "O Poderoso Chefão" tornou-se a maior trilogia da história, para ser guardada na memória eterna de quem gosta de cinema. Arrebanhou prêmios e mais prêmios, inclusive o de melhor ator para Marlon que, por não gostar de Hollywood, esnobou a estatueta.
A coisa se resolveria nos dois primeiros, mas ainda que o terceiro não tenha o apelo mafioso e tenso dos outros é também muito bem feito.
Há muito o que falar sobre a trilogia. Curiosidades, cenas e frases antológicas. São quase nove horas de filme somando tudo, ou seja, três garrafas de vinho e meio quilo de pipoca.
A trilha sonora também premiada, contou com a assinatura do pai do Francis, o maestro Carmine Coppola, junto com Nino Rota. De todas as músicas que enfeitam os filmes, a melhor delas, na minha visão, é essa do Rota: "Speak softly, love". Linda, comovente e um pouco dolorida, na voz inesquecível do Andy Williams. Essa música é a cara do filme
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