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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

AS PONTES DE MADISON




No rescaldo do grande e dourado colapso gravitacional hollywoodiano, ainda há estrelas ativas entre nós. Por exemplo: Clint Eastwood (91) e Meryl Strep (72).

Clint colou em si o cowboy durão, solitário e sorumbático, criado por Sergio Leone e só muito tempo depois, quando passou a realizar seus próprios filmes é que mostrou o seu real tamanho e ecletismo. Um cineasta completo, atuando em todas as pontas da obra, tendo sido por isso, premiado em todas. É o ator recordista em tempo de atuação. Está há inoxidáveis 60 anos atuando, e desconfio que será sepultado em cena.
Já Meryl é múltipla. Nasceu múltipla, para ser considerada pela academia como a maior atriz de todos os tempos. Porém, quando há muito o que falar sobre alguém, melhor é não falar. Vá que fique faltando algo, então: obrigado, Meryl. Não quer dizer grande coisa, mas vi todos os seus filmes e não sei qual o melhor.
"As pontes de Madison", que reúne esses dois seres mitológicos, é um filme produzido em 1995, ambientado em 1965, terno e comovente, onde duas pessoas maduras, de vidas totalmente diversas, se encontram por acaso e se apaixonam. São 4 dias de amor que duram uma vida, e que só se revelam após a morte da mulher que registrara tudo em seu diário. Por isso a história é contada em flashbacks .
"Parece que tudo que eu fiz na minha vida foi para chegar até você". Uau! Por que eu nunca disse isso? Duas atuações de luxo, onde Clint Produz, dirige e atua, e Meryl arrebenta como sempre, e é oscarizada.
"Baby, Im Yours", na trilha deste filme catapultou a carreira de sua intérprete Barbara Lewis, alcançando mais de um milhão de cópias. Também apareceu nos filmes "The Midnight Hour", "An American Crime" e "Baby Driver".

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