Caso a semana tenha sido, sem querer ser grosseiro, mas jΓ‘ sendo, uma bosta, mercΓͺ de qualquer coisa, a escolher entre tantas possibilidades atuais, e haja a necessidade de uma boa dose de glicose, tipo algum filme que vocΓͺ possa assistir, clichezΓ£o meloso meio anos 60, sem espaΓ§o para papo-cabeΓ§a, com final previsΓvel, eu tenho uma dica: "O Γ‘lbum de memΓ³rias".
O clichΓͺ obedece a saga de outras tramas como "Uma carta de amor", com o Kevin Costner ou "Cartas para julieta" com o casal Vanessa e Franco. SΓ³ que ao invΓ©s de cartas Γ© um Γ‘lbum de fotografias achado em um mercado de pulgas, que formiga a curiosidade da bela e desencadeia uma busca incansΓ‘vel para achar, "desembirrar" e fazer com que as fotos pulem fora do Γ‘lbum.
Meghan Ory, a personagem central Γ© boa e linda, mas nΓ£o chega a ser uma grande atriz. O que Γ© extraordinΓ‘rio nela Γ© o olhar; a forma de olhar, e essa Γ© a sua grande ferramenta. Pode ser doce como um sorvete de pistache, amargo como uma bomba de rΓΊcula; seja no modo paisagem, seja no modo veneziana, tanto faz. Γ como dizia o Tibete, "mais verde que guspida de mate". Perturbador!
à um filmezinho leve, fofo, sem apelos sexuais e, claro, muito menor que o tema que, se bem explorado renderia uma história muito mais consistente, mas como disse, serve como dose de glicose para dias amargos. A melhor cena do filme é a projeção empÑtica que faz o espectador, ao encarnar o personagem que recebe uma declaração criativa de amor como a feita no final, junto com uma encarada de derreter iceberg. Bó! Só isso vale o filme.
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