"Não acredite em nada do que você ouve e apenas na metade do que você vê" - Edgar Allan Poe, poema "O corvo".
Giovanna seguiu à risca. Não acreditou nas informações oficiais e se foi à Rússia em busca do marido Antonio, desaparecido desde o fim da segunda guerra. E achou! A questão é: sabe aquela máxima que diz que às vezes é melhor amar uma lembrança e, se for o caso, até viuvar por ela? Pois então...
Sophia Loren é Giovanna, Marcello Mastroianni é seu marido Antonio, o desaparecido que, por gratidão à sua salvadora deixou que a fila andasse, e Ludmila Savelyeva, a salvadora, era a senha nº 1 da fila. Esta, uma russinha linda que já tinha brilhado em "Guerra e paz" anos antes, e em "Girassóis...", consegue a façanha de furar os olhos da Sophia.
O filme ainda tem duas assinaturas de peso: Henry Mancini na trilha e Vittório De Sica na direção. Mas atenção: se você gosta de Pablo Vittar, Anitta ou MCqualkerkoisinha não ouça.
Tenho feito postagens sobre o tema "Rússia", porque sei, ou desconfio, ou tenho a esperança de que ela seja bem mais do que Putin e os filhos do Putin que pisoteiam os girassóis e empestam as neves.
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