Natalie passou o metro de sua vida vivendo de tragédia em tragédia; entre depressões e ansiedades, coquetéis de álcool e barbitúricos e, ainda cedo, finou-se entre tudo isso.
Natalia Nikolaevna Zacharenko, o sobrenome de vodca não é por acaso. Era filha de ucranianos, fugidos para a a Rússia, por causa da guerra civil, de lá emigraram para Quebec, e finalmente para São Francisco, Califórnia, onde Natalie nasceu.
Teve uma passagem muito intensa e fugaz entre nós. Morreu jovem, mas deixou uma obra vasta, digna da diva que foi. Sua morte trágica e misteriosa, talvez possa ser explicada por alguma suposta biografia post mortem de Christopher Walken, amigo do atribulado casal Wagner/Wood, e que se encontrava no mar com eles no dia em que ela morreu. Vivo, ele se nega de falar a respeito. O laudo do xerife que atendeu ao caso só diz "afogamento e outros fatores indeterminados". Algumas citações biográficas estão disponíveis no livro "Natalie: A Memoir by Her Sister", escrito por sua irmã Lana Wood, também atriz .
Lana, foi Bond Girl, mas seu talento era plástico e se distribuía, em especial, do pescoço para baixo.
Revi outro dia "The Cracker Factory" (No limiar da loucura), de 1979. Não é o melhor filme dela, sequer chega a ser um bom filme, mas é quase autobiográfico. Depois revi "Os Prazeres de Penélope", uma comédia policial de 1966. Aqui dá para ver a grande versatilidade da musa. Este último eu recomendo.
Vivas às ucranianas! Salvem-nas das cavalgaduras cossacas.
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