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sábado, 12 de outubro de 2024

O PAGAMENTO FINAL


"Carlito's Way" e "After hours", obras de Edwin Torres, serviram de inspiração para este filme, dirigido pelo grande, normalmente trágico e "Hitchcockiano" Brian de Palma.

O título em português poderia ser vários, mas ok para "O pagamento final", que é um romance criminal contado em flashback, em uma espécie de conformidade com o Juízo final. A extrema-unção ungida com sangue.
Tem algumas reflexões importantes, como até onde pode ir a lealdade entre pares, quando a vida está em risco, ou quando valores são trocados por preços. Ou imaginar o quanto e o que poderá caber no longa metragem que se passará no lapso miserável de tempo, depois da prorrogação, quando for cobrado o último pênalti.
Para o meu gosto, o filme é espetacular, com aulas de intepretação de Al Pacino e Sean Penn. Um mafioso arrependido, disposto a mudar de vida, mas perseguido pela estirpe, e um advogado de porta de cadeia, que vai se corrompendo a medida em que vê passar diante dele a riqueza, mesmo mal havida. E no meio de tudo isso, uma linda e sensível história de amor. Mas ao final, me lembrei do que falava vô Atahualpa, veterano de guerras civis: "não se deixa inimigo vivo".
E a trilha sonora, bacudo? Um passeio nos anos 70, entre o que havia de melhor por lá. Destaco a discotequeira "That's Way" (KC) e "You are so beautifull' (Preston).

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