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"Um homem, uma mulher" Γ© um filme muito marcante, seja pela beleza, seja pelo sentimento que ultrapassa tela, e que se manteve pulsante para sempre. Tinha tudo para ser modelo de histΓ³ria de amor com final feliz.
Inicialmente carregada de traumas e dΓΊvidas, a histΓ³ria foca duas almas machucadas; dois viΓΊvos, que vΓ£o se encontrando aos poucos, consolando-se e lutando contra a forΓ§a de duras lembranΓ§as de perdas recentes, e que parecem barreiras intransponΓveis. O filme recebeu duas outras versΓ΅es, a fim de, teoricamente, corrigir os erros do destino. Uma tentativa de sequΓͺncia em 1986, vinte anos depois, ainda sob a regΓͺncia da paixΓ£o, e que nΓ£o deu certo. A outra versΓ£o Γ© de 2019. Essa com o fogo brando da terceira idade, que traz o reencontro dos dois, 50 anos depois. Nesta, penso que apenas para realimentar a saudade e tentar saber porque nΓ£o se deixaram tomar pelo amor que sentiam.
O ΓΊltimo filme chama-se "Os melhores anos de uma vida", que ainda nΓ£o vi, mas jΓ‘ lacrimejo, muito pelo paradoxo temporal frustrado. Era para ter sido, mas nΓ£o foi; pΓ΄de ser corrigido, mas tambΓ©m nΓ£o foi... Uma hora dessas a gente vai descobrir por quΓͺ, aqui ou no andar de cima. Como aqueles que nΓ£o vivemos e sabemos muito bem quais sΓ£o. Nem os produtores se conformam com o destino paralelo dos personagens.
Desempenho irretocΓ‘vel dos protagonistas Anne Gauthier, vivida pela linda Anouk AimΓ©e e Jean-Louis Duroc, protagonista homΓ΄nimo do ator Trintignant. Dois atores carismΓ‘ticos, talentosos, e de uma quΓmica extraordinΓ‘ria.
Francis Lai assina a trilha sonora aliciadora, que embalava muitos momentos especiais nos anos 70, pra quem teve a felicidade de viver por lΓ‘. Lembro que os bailes da Arquitetura da URGS terminavam lΓ‘ pelas 04:00. Γs 03:45, um conjunto da Γ©poca tocava essa mΓΊsica. Era a ΓΊltima cartada ou a saΓda seria a RedenΓ§Γ£o.
PerdΓ£o, para quem nΓ£o sabe sobre o que estou falando.
Filme lindo! Vale a pena rever.
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