"Love means never having to say you're sorry” (Amar significa jamais ter que pedir perdão).
Essa frase por si já traz uma carga densa de emoção. Que atire a primeira sílaba quem nunca tenha se socorrido dela ou similares, lá pelos anos 70, quando algum desconforto com notas de culpa, estivesse flutuando entre duas almas.
Oliver e Jennifer, ele um aristocrata, ela uma plebeia, são universitários que se apaixonam e, para a contrariedade dos pais dele, se casam. Oliver é deserdado e o casal vai viver por sua própria conta. Até descobrirem que Jenny, que não conseguia engravidar, tinha uma doença terminal.
É um filme bem ao gosto da "juventude paz e amor" dos anos 70; um manual bem elaborado de clichê choroso, mas, de todos as pieguices já filmadas é, sem dúvidas, a melhor. Também uma das maiores bilheterias da história de Hollywood, tendo rendido 7 estatuetas.
Filmes de amor trágico sempre venderam bem, são quase sempre iguais, mas continuam rendendo mares de água salgada, desde que Shakespeare deu guarida ao ranço da família Capuleto. Recentemente vimos isso em "A culpa é das estrelas" e "Como eu era antes do você", só por exemplo.
E a trilha sonora oscarizada, que ajuda muito na dramaticidade do filme pela beleza melancólica, foi realizada pelo gigantesco Francis Lai, o mesmo de "Um homem, uma mulher" e mais de 50 filmes.
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