Assisti a "Tender Is the Night" na primeira vez um pouco contrariado. Ainda estava viuvando do casal Drª Han Suyin (Jennifer Jones) e Mark Elliott (William Holden), de "Suplício de uma saudade". Portanto, não me conformei com a presença do Jason Robards, ao lado da Jen, Mas este, na qualidade de borracho e quase gigolô, manda muito bem,
Nicole(Jennifer) era uma mimosa multimilionária americana que não batia bem da cabeça, em função de um trauma familiar, obra do sem vergonha do pai, A tutela da mocinha estava a cargo da irmã mais velha, uma socialite fútil e fria, que é vivida por Joan Fontaine (a saber: irmã da doce Olivia Havilland, a eterna Melanie Hamilton de "...E o vento levou", recentemente falecida aos 104 anos).
A mocinha, Nicole, a abou sendo internada em uma clínica psiquiátrica na Suíça. Recebeu um tratamento tão eficaz e completo do Dr. Dick (Robards), que acabou casando com ele. Na real, o doutorzinho deu um braguetaço, e com todo o dinheiro que a mulher tinha, encostou-se. Foi viver entre as águas azuis da Riviera francesa e as engarrafadas, com bolinha e sem bolinha, mas necessariamente acima de 10 na graduação alcoólica. Mas acabou afrouxando os tentos; descuidou-se da mulher, e perdeu a boca. Tinha um gavião predador silencioso sobrevoando a área, fato que a gente começa a desconfiar depois que a mocinha Nicole enfia o pé no marido.
A música de fundo é um espetáculo e levou o caneco, ou melhor o boneco da Academia. Uma seleção top gravou essa trilha, como Tony Bennet, Andy Willians (a melhor), Vic damone, Johnny Mathis, e o nosso Moacyr Franco. Quem não cozinha na primeira, vai lembrar bem do sucesso que fez essa música na época. Estava nas paradas desde a "Audição da simpatia" ao "Intermezzo musical", mas disso ninguém vai se lembrar.
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