A Alexa, por vezes me dá a impressão que é mais um símbolo machista mal disfarçado. Aprisionaram uma mulher, cujas habilidades são programadas unicamente para nos servir, e o faz com competência e de acordo com o nosso agrado. Não sei como as gurias do feminismo ainda não contragolpearam com um "Jarbas" ou "Charles". "Jair" já tem, mas é a pilha, e só para tarefas leves.
sábado, 12 de outubro de 2024
HER
A INFORMANTE
Kathryn Bolkovac é uma defensora dos direitos humanos, ex-investigadora da polícia americana e ex-monitora da Força-Tarefa das Nações Unidas na Bósnia e Herzegovina. Ela ganhou notoriedade quando processou seus empregadores por demissão sem justa causa, após infrutíferas tentativas de expor o tráfico sexual na região, com a participação de oficiais.
LOVE STORY
"Love means never having to say you're sorry” (Amar significa jamais ter que pedir perdão).
UMA RAZÃO PARA VENCER
A gente sabe desde o início o que vai acontecer no fim. É tudo muito previsível, ou melhor, é uma já história contada, por ser real. Mas, como passamos o tempo inteiro armazenando emoção para despejar no momento óbvio, tudo acaba ficando justo e contemplado.
PSICOSE
De 1960, é um marco para os thrillers do seu gênero. Investe na fronteira frágil que divide o suspense e o terror, com muita sutileza. É um clássico com o carimbo de Hitchcock, que o assina participando como sempre em uma tomada, desta vez na figura de uma cowboy enchapelado.
INSTINTO SELVAGEM
Um gato angorá, desses bem felpudos, ao atravessar os trilhos teve seu rabo decepado pelo trem. Chocado com a perda, voltou para apanhar o que perdera, e teve a cabeça decepada pelo vagão. Moral da história: por um bom rabo se perde a cabeça.
VÍTIMAS DE UMA PAIXÃO
É o título brasileiro para "Sea of love" (Mar de amor). Tanto o título original como o nosso ficaria bem como letra de tango, sendo que o nosso espirra sangue dos pulsos.
PERDIDOS NA NOITE
Midnight cowboy, 1969, é um filme para ser assistido atentamente e desarmado de sinopses. Ambienta-se em uma época de grandes mudanças comportamentais, ao som de uma trilha sonora, parte do que melhor se produziu musicalmente, naqueles combos que misturavam rock, soul e country americano.
Everybody's Talkin é da lavra de Fred Neil, mas ganhou notoriedade com o filme e na voz do ótimo Harry Nilsson.
𝐀𝐋É𝐌 𝐃𝐀 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
OS GIRASSOIS DA RÚSSIA
SUAVE É A NOITE
Assisti a "Tender Is the Night" na primeira vez um pouco contrariado. Ainda estava viuvando do casal Drª Han Suyin (Jennifer Jones) e Mark Elliott (William Holden), de "Suplício de uma saudade". Portanto, não me conformei com a presença do Jason Robards, ao lado da Jen, Mas este, na qualidade de borracho e quase gigolô, manda muito bem,
𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐇𝐎𝐌𝐄𝐌
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
𝐌𝐀𝐌𝐌𝐀 𝐌𝐈𝐀
Não gosto de musicais. Acho que eles não foram feitos para a tela e sim para o palco. Mas é só o que eu acho e nem quero estar com a razão. A verdade é que tenho sede de história bem contada.
MOULIN ROUGE
Não sou fã do gênero, mas além de "Hair", muito mais pelo que representou do que pela obra em si, "Moulin Rouge - amor em vermelho", talvez seja o outro musical que eu realmente gosto e vez por outra revejo. Dos outros dançantes da década de 70, como os de Olivia e Travolta, só as músicas. Não me ocorrem outros.
CASABLANCA
"Casablanca", de 1942, não é apenas uma obra magnífica por ser rico em frases que se eternizaram. Também não ficou famosa pela música que, se nunca saiu da cabeça de um renegado como o Rick Blaine, proprietário do "Café Rick" (café de fachada), como haveria de sair da nossa? Por fim, não é porque tem uma musa como Ingrid Bergman, contracenando com aquele que foi eleito pelo Instituto Americano do Cinema como o maior ator de todos os tempos, o feioso Humphrey Bogard. Não é por nada disso individualmente, que vamos colocar esse filme na cinemateca dos sonhos. É mais. Casablanca é um filme rico por tudo isso junto.
"𝐂𝐇𝐋𝐎𝐄 - 𝐎 𝐏𝐑𝐄Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐈ÇÃ𝐎"
𝗔 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗖𝗔𝗥𝗧𝗔 𝗗𝗘 𝗔𝗠𝗢𝗥"
Muitos viventes dos anos 60/70 que se arriscaram nas escritas, começaram escrevendo em guardanapos. Um guardanapo, uma Bic emprestada do garçom, um chope e um prato de fritas frias, cenário perfeito para a catarse.
"𝐎 Á𝐋𝐁𝐔𝐌 𝐃𝐄 𝐌𝐄𝐌Ó𝐑𝐈𝐀𝐒"
SCARFACE
Al Pacino havia torcido o nariz para Michelle Pfeiffer, quando a viu ser indicada para o papel da cheirada Elvira Hancock, mulher do Tony Montana, em Scarface. As preferidas eram muitas, todas já consagradas e Michelle era uma neófita. Tinha tido uma pequena relevância em "Grease 2..." um ano antes, enquanto que ele já era "seu" Al Pacino. Mas valeu a força do produtor Martin Bregman e ela surgiu como um cometa nesse filme. Meio anjo, meio demônio... Maravilhosamente fútil.