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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐃𝐀 π‘π”π’π’πˆπ€

 



O filme dÑ meio que um nó no expectador. Nó Górdio! O nosso eterno 007, Sir Sean Connery, no entanto, torna palatÑvel qualquer filme de enredo confuso, em especial se for tipo aqueles que o consagraram: a espionagem. JÑ sua partner, basta que apareça em cena e, vez por outra, olhe em direção a tela onde estaremos de olhos fixos e pÑlidos de espanto. Michelle me faz ver o quanto a beleza dói. Dói à proporção de não podermos enclausurÑ-la. Enfim...

O filme se reporta ao perΓ­odo de implantação e resistΓͺncia ao Glasnost (transparΓͺncia) a Perestroika (reconstrução), no tempo de guerra sem canhΓ΅es, quando a RΓΊssia tentava se libertar de uma vez por todas das amarras vermelhas que escondiam toda a sua beleza e sedução. A trama Γ© quase anΓ‘loga a maratona pela qual passou Boris Pasternak, para publicar o romance "Doctor Zhivago" que, para que pudesse seguir seu curso e depois ganhar o prΓͺmio Nobel de literatura. Bem a propΓ³sito, seus protagonistas sΓ£o editores, um britΓ’nico e uma russa, que tem de se virar para que nΓ£o sejam hospedados em algum SPA siberiano, tomando sopa de beterraba. Quem nΓ£o viu, nΓ£o perca; quem viu sabe que deve ver de novo, e este Γ© o meu caso.
ManΓ©s, sintam-se felizes por viverem no mesmo sΓ©culo de Michelle Pfeiffer. E mais: sintam-se felizes por terem vivido no mesmo sΓ©culo que viu se abrir a nefasta Cortina de ferro com blecaute de chumbo e xale de sangue, apesar dos esforΓ§os anacrΓ΄nicos e criminosos para vΓͺ-la restaurada. No pasaran! (Vai vendo)

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