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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

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O filme pode ser visto como uma homenagem ao macambΓΊzio e sorumbΓ‘tico Edgar Allan Poe, o poeta das trevas, Γ­cone gΓ³tico. Mas na levada, arrasta-se como se fosse um texto de seu quase contemporΓ’neo Arthur Conan Doyle, o pai do Sherlock Holmes. E no rastro das homenagens, surge o inoxidΓ‘vel versΓ‘til Robert Duvall, 92 anos, em uma pontinha discreta. Duvall Γ© uma lenda. fartamente premiado, mas inesquecΓ­vel em Apocalypse now e Tender Mercies.

"O pÑlido olho azul" tem o curso do melhor estilo noir, pesado, intrigante e reflexivo, com pelo menos uma dezena de olhos azuis, pÑidos e suspeitos, onde sobressai Harry Melling(Poe), seja por sua caracterização, seja pela atuação. Poe é para ser, na trama, o que significou o "meu caro Watson", da obra de Doyle, entretanto, ao fim e ao cabo ele nos surpreende no papel de Sherlock.
A histΓ³ria gira em torno de um assassinato, que virou uma sΓ©rie,, com requintes de crueldade, na Academia de West Point. Era para ser desvendado com um ritual satΓ’nico, mas nΓ£o Γ© bem isso, ou nΓ£o Γ© apenas isso. O assassino se desvenda, por Γ³bvio, no final, ou melhor, um pouco depois que a gente acha que chegou ao fim. E ainda bem no finzinho, nΓ³s acabamos nΓ£o sabendo exatamente o que poderΓ‘ acontecer. Entendeu? NΓ£o? Melhor. Vai assistir. NΓ£o vai concorrer ao Oscar, mas vale a pena.

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