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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O LADO BOM DA VIDA



O filme chama a atenção por vários motivos. O título "O lado bom da vida" é um clamor diário quase obrigatório, depois da primeira espreguiçada, para que possamos perceber que nem tudo é política suja, nem tudo é Putin... Nem tudo passa pelos cascos dos quatro matungos de são João Evangelista que galopam pelo mundo. Tudo na vida tem dois lados. Mas como uma moeda, é feita do mesmo material.


O casal protagonista está no topo da nova geração da indústria: o ótimo Bradley Cooper e a maravilhosa Jennifer Lawrence, cuja atuação neste filme faz com que, aos 22 aninhos, após tropeçar no vestido e cair na escada, leve para a prateleira de casa o seu primeiro Oscar. Ambos são amadrinhados pelo decano Robert De Niro.

"O lado bom da vida" é um filme de 2012, que trata de pessoas psicologicamente doentes, com uma visão humana, real e sensível. Gira em torno da jovem viúva Tiffany (Jennifer), que lida com a depressão passando o rodo geral, e um cara de sucesso, Pat Jr (Bradley), que entra em parafuso, faz escolhas erradas e perde tudo: emprego, casa e esposa, e acaba internado em uma clínica. Pat volta para a casa dos pais mediante algumas condições, e com a ideia fixa de reconquistar o que perdeu, em especial a mulher.

E por fim a terapia, onde dois despirocados se encontram no link mais simples e antigo à disposição dos mortais: o amor.

A trilha sonora é especialíssima e para gostos variados. Mas se é para escolher, fico com "My cherie amour", do Stevie Wonder, que mexe comigo, e no filme desperta em Pat Jr os instintos mais primitivos.

Quem não viu, está perdendo. Eu assisto ao menos uma vez por ano, desde que foi lançado.

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