O filme chama a atenção por vários motivos. O título "O lado bom da vida" é um clamor diário quase obrigatório que devemos passar a exercitar depois da primeira espreguiçada matinal. Saber que nem tudo passa sob os cascos dos quatro matungos de São João Evangelista que galopam pelo mundo. Tudo na vida tem dois lados, como uma moeda, e é divino quando podemos escolher o melhor. Mas o material é o mesmo, e num zás, o que é assim pode ficar assado. Todo cuidado é pouco, em especial sobre escolhas.
Além disso, o casal protagonista está no topo da nova geração da indústria: o ótimo Bradley Cooper e a maravilhosa Jennifer Lawrence, cuja atuação nesse filme fez com que, aos 22 aninhos, após tropeçar no vestido e cair na escada, levasse para a prateleira de casa o seu primeiro Oscar. Os pombinhos são amadrinhados pelo decano Robert De Niro."O lado bom da vida" é um filme de 2012, que trata de pessoas psicologicamente doentes, com uma visão humana, real e sensível. Gira em torno da jovem viúva Tiffany (Jennifer), que lida com a depressão passando o rodo geral, e um cara de sucesso, Pat Jr (Bradley), que entra em parafuso, faz escolhas erradas e perde tudo: emprego, casa e esposa, e acaba internado em uma clínica. Pat volta para a casa dos pais mediante algumas condições, e com a ideia fixa de reconquistar o que perdeu, em especial a mulher.
E por fim a terapia, onde dois despirocados se encontram no link mais simples e antigo à disposição dos mortais: o amor.
A trilha sonora é especialíssima e para gostos variados. Mas se é para escolher, fico com "My cherie amour", do Stevie Wonder, que mexe comigo, e no filme desperta em Pat Jr os instintos mais primitivos.
Quem não viu, está perdendo. Eu assisto ao menos uma vez por ano, desde que foi lançado.
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