Quem estiver por aí, meio al pedo e goste de história, recomendo um filme: 𝗔𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗶ã𝘀 𝗱𝗲 𝗖𝗵𝘂𝗿𝗰𝗵𝗶𝗹𝗹, O título brasileiro nada tem a ver com o original, que é A Call to Spy (Uma chamada para espionar). Pode isso? E eu me queixando do corretor do celular! Até porque, o gordinho do V da vitória transformado em paz e amor, não aparece nunca, e só recebe uma ou duas referências bem a lo largo.
E não convém conhecer profundamente a história, ou não ter grandes expectativas sobre revelações guardadas, porque ela, a história, também não é tão explorada no filme. Traz à luz, no entanto, a vida de três mulheres grandiosas e justamente reconhecidas em sua luta contra o nazismo: 𝐕𝐄𝐑𝐀 𝐀𝐓𝐊𝐈𝐍𝐒, 𝐕𝐈𝐑𝐆𝐈𝐍𝐈𝐀 𝐇𝐀𝐋𝐋 e a indo-britânica 𝐍𝐎𝐎𝐑 𝐈𝐍𝐀𝐘𝐀𝐓 𝐊𝐇𝐀𝐍.
A beleza do filme, além da linda Stana Katic, que dá luz à poderosa Vera Atkins está no objetivo, que me parece ser a valorização do trabalho dessas heroínas contra os malvadinhos da suástica. Isso se preenche razoavelmente, apesar de que na trama, a meu ver, faltou explorar melhor suas ações, em especial as de front. Também não é um filme de guerra. É uma trama de suspense, baseada em fatos reais, vividos naquele período negro da Segunda Guerra, dos mais trágicos da nossa saga humana.
Para quem cresceu lendo muito sobre Mata Hari, sobre a Agente 27 e muito em especial (mas bota especial nisso) as gurias da família Montfort, a saber, Giselle e sua filhota Brigite, o filme da Sarah Megan Thomas, que faz o papel de Virginia, foi um bom tira-gosto.
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